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05/05/2008 19h08
MEU ESTUDO SOBRE VAN GOGH (II)
MEU ESTUDO SOBRE VAN GOGH (II)
ANA CORTES
Este é apenas um detalhe de uma tela muito primorosa do mestre Van Gogh.
Ele retratou em sua inteireza um bar que frenquentava e ficava próximo
à sua casa amarela em Arles, na França. A respeito desse bar, e de sua
sua tela, ele deixou escrito suas sensações cromáticas entre verdes e
vermelhos ,como expressando naquela sintonia do ambiente, as terríveis
paixões humanas. Esse estudo é a pastel seco, uma ousadia pra quem
tem paixão como eu tenho, por esse mestre.
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Publicado por Lilian Reinhardt em 05/05/2008 às 19h08
05/05/2008 17h35
MEU ESTUDO SOBRE VAN GOGH
MEU ESTUDO SOBRE VAN GOGH
Ana Cortes
Difícil, mas mágico,
materialidade transmutada
para a técnica suave do pastel.
Te amo, mestre!
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Publicado por Lilian Reinhardt em 05/05/2008 às 17h35
05/05/2008 16h02
MINHA LOUCA ALMA
mnemosyne
MINHA LOUCA ALMA
Em que margens
deixaste as tuas vestes?
Em que boca se guardam
os teus desejos, os teus dentes?!
Acaso não desconheces
que a medida que usas
para teus julgamentos,
é a mesma que primeiro te mede
e te contém no invólucro dos ventos,
desde o fóssil do umbigo do teu tempo?!!!
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Publicado por Lilian Reinhardt em 05/05/2008 às 16h02
05/05/2008 11h45
O LAGARTO DO TEMPO
O LAGARTO DO TEMPO
Se estica como a lei,
ora é lagartixa, ora é jacaré,
toma sol, céu, na bunda, no pé...
cai de arribada,
tem asa cortada,
mas sempre sobrevoa
e se ri a toa.
Quem é esse que entre as folhagens se esconde,
simulacro com um milhão de olhos de paisagens,
quem é esse destempo, sem ícones,
sem imagens no altar, esse contralto
no rabo do vento, bentinho beiçudo,
descaído putto da pauta,
que desentoa, no oratório da sala,
afunda a canoa na cozinha
e vara raspando o caldeirão da noite
na concha acesa do fogão?!
Que é esse sopro do instante,
fuligem do inferno ,
carbono e quase- eterno,
escrito nesse caderno?!!!
Ana Cortes
Outono de 2008
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Publicado por Lilian Reinhardt em 05/05/2008 às 11h45
04/05/2008 18h55
O MOTIVO DA ROSA COM CECÍLIA MEIRELES
O MOTIVO DA ROSA
Por mais que te celebre, não me escutas,
embora em forma e nácar te assemelhes
à concha soante, à musical orelha
que grava o mar nas íntimas volutas.
Deponho-te em cristal, defronte a espelhos,
sem eco de cisternas ou de grutas...
Ausências e cegueiras absolutas
ofereces às vespas e às abelhas.
E a quem te adora, ó surda e silenciosa,
e cega e bela e interminável rosa,
que em tempo e aroma e verso te transmutas!
Sem terra nem estrelas brilhas, presa
a meu sonho, insensível à beleza
que és e não sabes, porque não me escutas...
CECÍLIA MEIRELES IN FLOR DE POEMAS
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Publicado por Lilian Reinhardt em 04/05/2008 às 18h55
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