Tuas vestes roçam em mim
sinto a fragrancia
habito o silêncio
das nuvens com meu pranto
gorjeio pelas manhãs em soluços
dá- me o pao que preciso
sou po'
folha e vento
girando no tempo das quedas
da-me dos teus jasmins
os lírios da aurora
que sacie esta dor que alucina
de estar neste vale de
suspiros
onde o sangue escalda a febre
sou gorjeio apenas
como lebre frágil singrando teus campos
mas, teu nome santo
nao sei pronunciar
escuta essa minha voz
é a ti todo este canto
alma de mim
so' sei cantar